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Neste link você confere algumas dúvidas que já foram respondidas. Leia e veja se alguma delas é parecida com a sua.
Cure a sua por aqui. Tudo sobre Vestibular
Ultimamente ando um pouco perdida. Sei que são férias, mas preciso saber se vocês estão gostando do NEUROSE como ele está e o que vocês esperam ver nele em 2010.
Eu não sei o que vai ser da minha vida até o dia 4 (resultado da Fuvest), mas sei que antes disso, estarei em casa e com tempo para ajeitar o blog.
Esse blog foi criado para ajudar os vestibulandos. Preciso saber o que você, vestibulando, necessita.
Obrigada!
 O Flagelo do Vestibular
Não tenho curso superior. O que eu sei foi a vida que me ensinou, e como eu não prestava muita atenção e faltava muito, aprendi pouco. Sei o essencial, que é amarrar os sapatos, algumas tabuadas e como distinguir um bom Beaujolais pelo rótulo. E tenho um certo jeito — como comprova este exemplo — para usar frases entre travessões, o que me garante o sustento. No caso de alguma dúvida maior, recorro ao bom senso. Que sempre me responde da mesma maneira? "Olha na enciclopédia, pô!"
Este naco de autobiografia é apenas para dizer que nunca tive que passar pelo martírio de um vestibular. É uma experiência que jamais vou ter, como a dor do parto. Mas isto não impede que todos os anos, por esta época, eu sofra com o padecimento de amigos que se submetem à terrível prova, ou até de estranhos que vejo pelos jornais chegando um minuto atrasados, tendo insolações e tonturas, roendo metade do lápis durante o exame e no fim olhando para o infinito com aquele ar de sobreviventes da Marcha da Morte de Batan. Enfim, os flagelados do unificado. Só lhes posso oferecer a minha simpatia. Como ofereci a uma conhecida nossa que este ano esteve no inferno.
— Calma, calma. Você pode parar de roer as unhas. O pior já passou.
— Não consigo. Vou levar duas semanas para me acalmar.
— Bom, então roa as suas próprias unhas. Essas são as minhas...
— Ah, desculpe. Foi terrível. A incerteza, as noites sem sono. Eu estava de um jeito que calmante me excitava. E quanto conseguia dormir, sonhava com escolhas múltiplas, a) fracasso, b) vexame, c) desilusão. E acordava gritando, NENHUMA DESTAS! NENHUMA DESTAS! Foi horrível.
— Só não compreendo porque você inventou de fazer vestibular a esta altura da vida...
— Mas quem é que fez vestibular? Foi meu filho! E o cretino está na praia enquanto eu fico aqui, à beira do colapso.
Mãe de vestibulando. Os casos mais dolorosos. O inconsciente do filho às vezes nem tá, diz pra coroa que cravou coluna do meio em tudo e está matematicamente garantido. E ela ali, desdobrando fila por fila do gabarito. Não haveria um jeito mais humano de fazer a seleção para as universidades? Por exemplo, largar todos os candidatos no ponto mais remoto da floresta amazônica e os que voltassem à civilização estariam automaticamente classificados? Afinal, o Brasil precisa de desbravadores. E as mães dos reprovados, quando indagadas sobre a sorte do filho, poderiam enxugar uma lágrima e dizer com altivez:
— Ele foi um dos que não voltaram...
Em vez de:
— É um burro!
Os candidatos à Engenharia no Rio de Janeiro poderiam ser postos a trabalhar no Metrô dia e noite, quem pedisse água seria desclassificado. O Estado acabaria com poucos engenheiros novos — aliás, uma segurança para a população — mas as obras do Metrô progrediriam como nunca. Na direção errada, mas que diabo.
O certo é que do jeito que está não pode continuar. E ainda por cima, há os cursinhos pré-vestibulares. Em São Paulo os cursinhos estão usando helicópteros na guerra pela preferência dos vestibulandos que terão que repetir tudo no ano que vem. Daí para o napalm, o bombardeio estratégico, o desembarque anfíbio e, pior, uma visita do Kissinger para negociar a paz, é um pulo. Em São Paulo há cursinhos tão grandes que o professor, para se comunicar com as filas de trás, tem que usar o correio. Se todos os alunos de cursinhos no centro de São Paulo saíssem para a rua ao mesmo tempo, ia ter gente caindo no mar em Santos. O vestibular virou indústria. E os robôs que saem das usinas pré-vestibulares só tem dois movimentos: marcar cruzinha e rezar.
O filho da nossa nervosa amiga chegou em casa meio pessimista com uma das provas.
— Sei não. Acho que tubulei. O Inglês não estava mole.
— Mas meu filho, hoje não era inglês! Era Física e Matemática!
— Oba! Então acho que fui bem.
Luis Fernando Veríssimo.
Cursinho da Poli
Incialmente a proposta do cursinho era de oferecer o serviço somente para pessoas de baixa renda. Hoje ele cobra mensalidades. Apesar de não ser popular, comparado a outros cursinho tradionais, tem a mensalidade mais baixa.
Matrículas abertas para a turma de 2010 - Veja mais informações
Endereço: Rua Sabbado D´Angelo, 2040. Zona Leste, São Paulo (SP)
Telefone: 011 2145-7654
Endereço: Rua Desembargador Bandeira de Mello, 468 - Santo Amaro São Paulo (SP)
Telefone: 011 2145-7654
Endereço: Av. Hermano Marchetti, 576. Lapa São Paulo (SP)
Telefone: 011 2145-7654
Cursinho Aprove
Cursinho FEA - USP
Outros cursinhos na cidade de São Paulo: clique aqui
Outras cidades do Estado de São Paulo:
Ribeirão Preto
Araraquara
Cursinho Popular - Prefeitura de Araraquara
"O Projeto Cursinho Popular tem como finalidade oferecer 200 (duzentas) vagas a alunos oriundos majoritariamente da rede pública de ensino do município de Araraquara".
Matrículas abertas para turmas de 2010 (até 15/01) - Veja mais informações
Endereço: Secretaria da Educação - Av. Vicente Jerônimo Freire, 22 - Vila Xavier
Fone: (16)3301-1900
Em Mato Grosso do Sul
O próprio governo do estado oferece o Curso Estadual Preparatório para o Vestibular – CEPV, que é distribuido por 29 cidades do estado e tem como objetivo oferecer um apoio aos interessados em ingressar em boas universidades através do vestibular. O problema é: no site da Secretaria de Educação não há de forma clara como proceder para se inscrever. Por isso é necessário entrar em contato com a própria Secretaria. - Veja mais informações
Endereço: Parque dos Poderes, Bloco 05 - CEP: 79031-902
Fone: (67) 3318-2200 - Fax: (67) 3318-2281
Campo Grande - MS
Em Santa Catarina
Pré-Vestibular da UFSC
"O Pré-Vestibular da UFSC surgiu para atender a necessidade de estudantes que não dispõem de recursos financeiros para freqüentar cursos preparatórios para o vestibular."
Veja mais informações
Cursinho não faz milagre. Quem faz é você.
Apesar de tudo, o apoio que eles dão é importante. Material específico, plantão de dúvidas, professores capacitados, palestras, ajuda psicológica etc etc. Porém, se você não tem grana para pagar um cursinho, há outras possibilidades. O NEUROSE, em breve, trará um post com possibilidades para quem tem a grana curta e está afim de passar de um jeito ou de outro!
Também postarei aqui uma lista de cursinhos espalhados pelo Brasil e que, como sempre querem mostrar, são os que mais aprovam em universidades "top de linha".